Exortação apostólica divulgada na viagem ao Benim destaca ameaça das pandemias e defende acesso dos pobres aos medicamentos.
Ajudá, Benim, 19 nov 2011 (Ecclesia) - Bento XVI defendeu hoje que o problema da SIDA em África é "sobretudo ético" e não se resolve apenas com respostas médicas, mas através da abstinência, "fidelidade conjugal" e "rejeição da promiscuidade sexual".
"Concretamente, o problema da SIDA exige, sem dúvida, uma resposta médica e farmacêutica; mas esta é insuficiente, porque o problema é mais profundo", escreve o Papa na exortação apostólica pós-sinodal 'Africae Munus', 'O serviço da África', assinada ao início da tarde em Ajudá, Benim, na região ocidental do continente, durante uma breve cerimónia na basílica da Imaculada Conceição.
Sem fazer qualquer referência ao uso do preservativo, o documento apela a uma "mudança de comportamento", nomeadamente através da "abstinência sexual, a rejeição da promiscuidade sexual, a fidelidade conjugal", e coloca a questão do desenvolvimento integral, que requer "uma abordagem e uma resposta global da Igreja".
"De facto, para ser eficaz, a prevenção da SIDA deve apoiar-se numa educação sexual que esteja, por sua vez, fundada numa antropologia ancorada no direito natural e iluminada pela Palavra de Deus e o ensinamento da Igreja", assinala Bento XVI.
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