Estamos a eliminar as mais de 60 políticas de privacidade diferentes no Google e a substitui-las por uma única, bastante mais compacta e mais fácil de ler. A nova política abrange vários produtos e funcionalidades, refletindo o nosso desejo de proporcionar uma experiência Google incrivelmente simples e intuitiva.
Este assunto é muito importante, por isso pedimos-lhe que tire alguns minutos para ler a nova Política de Privacidade e os novos Termos de Utilização em http://www.google.com/policies. Estas alterações entram em vigor a 1 de março de 2012.
domingo, 29 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
A questão religiosa no Parlamento de 1935 a 1974...
Heduíno Gomes
Segundo a «aberta» Ecclesia, o livro «A questão religiosa no Parlamento: volume III: 1935-1974» (não perdiam nada se aprendessem a escrever correctamente o nome de um livro...), de Paula Borges Santos, membro do «aberto» Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da «aberta» Universidade Católica Portuguesa, vai ser apresentado a 31 de Janeiro, às 18h00, na Assembleia da República, pelo «aberto» e «rigoroso» «historiador» Fernando Rosas. O programa da sessão inclui a apresentação do segundo volume da colecção, «A questão religiosa no Parlamento: 1910-1926» (voltariam a não perder nada se aprendessem a escrever correctamente o nome de um livro...), de Maria Cândida Proença.
Não conheço o rigor das senhoras historiadoras. Apenas reparo na sua inserção académica e inevitavelmente no chamamento da sumidade Fernando Rosas, certamente para ilustrar ainda mais a sua ciência.
Esta é a ciência das academias da III República, sejam elas à Moderna ou à Católica
Na audiência geral o Pontífice falou sobre a Semana de oração pela unidade dos cristãos
Para uma resposta comum
à sede espiritual do nosso tempo
O Evangelho
nos tempos
do Facebook
C
RISTIAN MARTINI GRIMALDIF
mais popular do mundo, está
equipada com vários instrumentos
para a manutenção e o
enriquecimento de um status amigável
recíproco, como se sabe. Porém,
geralmente não nos perguntamos
porque as dinâmicas de relacionamento
se baseiam exclusivamente
em
(polegares levantados, partilhas) e,
ao contrário, não prevêem opções
de desaprovação instantânea. Será
possível que os criadores da
network se tenham deixado inspirar
pelo mais tradicional, mas na
realidade actualíssimo, princípio
que consiste em «nunca faças aos
outros aquilo que não gostarias
que te fizessem a ti»?
É possível que as nossas «amizades
» sejam consideradas tão frágeis
a ponto de sucumbir perante
a mera interceptação de um
acebook, a social networkfeedbacks positivosfeedbacknegativo? Porque, por exemplo,
recebemos a «notificação» somente
quando alguém recebe a nossa
ou de outro alguém, mas não
quando uma amizade é inesperadamente
interrompida?
O sistema concebido desta forma
tem realmente as suas boas razões
para existir. Razões que se
inspiram no consentimento mútuo,
a fim de incutir optimismo no
uso do instrumento e, por conseguinte,
de exercer uma influência
cada vez maior e mais positiva sobre
todos nós; em síntese, para aumentar
o próprio poder económico.
Com efeito, o que aconteceria
à social network se de repente todos
os participantes começassem a
ser notificados publicamente sobre
a perda de amigos? Perda, obviamente,
decretada de forma unilateral.
Com efeito, para estabelecer
amizade é necessário ser em dois,
para se deixar, ao contrário, a vontade
do indivíduo é suficiente. É
provável, considerado o uso compulsivo
desta plataformas, pois de
outro modo surgiria uma confusão
colectiva, alimentada por invejas
recíprocas, conflitos insolúveis, pequenas
rivalidades ocultadas prontas
a explodir com uma série de
vinganças em cadeia: reacções de
ódio manifesto, pedidos de esclarecimento
recíproco da parte de
amigos em comum, desforras de
inimizade em relação a quem subtraiu
a amizade ao amigo em comum,
e assim por diante.
Felizmente trata-se de violências
simbólicas, todavia com consequências
reais possivelmente evidentes
a curto prazo, consideran-
C
ONTINUA NA PÁGINA 15Vésperas presididas pelo Papa em São Paulo fora dos Muros
na conclusão da Semana ecuménica do ano passado
No Angelus o apelo do Papa a favor dos migrantes e refugiados
Milhões que não são números
Milhões de pessoas em todo o mundo são
obrigados a deixar os países de origem por
causa de pobreza, guerras e violências.
Recordou o Papa no Angelus de domingo,
16 de Janeiro, Dia mundial do migrante e
do refugiado. Trata-se de seres humanos e
não de «números», ressaltou o Pontífice:
«São homens e mulheres, crianças e idosos
que procuram um lugar onde viver em
paz». Precedentemente, na reflexão
proposta aos fiéis antes da recitação
mariana, o Papa falou do papel dos «guias
espirituais» no caminho de fé dos cristãos,
ressaltando em particular a contribuição
que os educadores podem oferecer aos
jovens para favorecer o seu crescimento
humano e espiritual.
P
ÁGINA 16Giovanni Maria Vian
em diálogo
com Padre Antonio Spadaro
director da «Civiltà Cattolica»
Os primeiros cem dias
P
ÁGINA 4A visão da fé no contexto
da nova evangelização
Invoco-vos «videntes»
de todos os tempos
E
UGÉNIA TOMAZ NA PÁGINA 8/9No magistério de Bento
cristológico da unidade entre os cristãos
XVI o fundamentoO hoje do ecumenismo e a
expectativa do seu cumprimento
K
URT KO CH NA PÁGINA 10Como podemos dar um testemunho
convincente se estamos divididos?».
Foi na óptica da nova evangelização
que o Papa introduziu na manhã de
quarta-feira, 18 de Janeiro, durante a
audiência geral, a Semana de oração
pela unidade dos cristãos, durante a
qual — de 18 a 25 de Janeiro — se rezará
em todas as igrejas pelo dom
da consecução da plena comunhão.
Um grande desafio para a nova
evangelização, disse o Pontífice,
porque ela será «mais frutuosa se
todos os cristãos anunciarem juntos
a verdade do Evangelho de Jesus
Cristo e derem uma resposta comum
à sede espiritual do nosso tempo.
Tendo-se enriquecido ao longo
dos anos, hoje a celebração desenvolve-
se através da colaboração de
um grupo misto composto por representantes
da Igreja católica e
«por um grupo ecuménico de uma
região diversa do mundo», encarregado
de preparar os subsídios para a
oração. Este ano coube à Polónia,
circunstância que, observou o Papa,
ajudará a reflectir sobre «quanto é
forte o apoio da fé cristã no meio
das provas e perturbações» como as
que caracterizaram a história da Polónia
que, depois de ter conhecido
um período de convivência democrática
e de liberdade religiosa, nos
últimos séculos «foi marcada por invasões
e derrotas, mas também pela
luta constante contra a opressão e
pela sede de liberdade», até à descoberta
da vitória definitiva do amor
em Cristo.
O Papa reflectiu brevemente sobre
o estado actual do caminho rumo
à unidade de todos os cristãos.
Para alcançar esta meta, disse, é necessário
rezar para obter antes de tudo
uma conversão interior «quer comum
quer pessoal». Não se trata de
procurar atitudes formais de cordialidade
ou de cooperação, mas sobretudo
de «fortalecer a nossa fé em
Deus», naquele Deus que «se fez
um de nós».
PÁGINA 3
ÁFRICA/ETIÓPIA - Chifre da África: a cada dia, morrem entre 100 e 200 crianças menores de 5 anos
Addes Abeba (Agência Fides) - A cada dia, no Chifre da África, continuam a morrer, devido à carestia provocada pela grave seca que atingiu a área nos últimos 50 anos, entre 100 e 200 crianças menores de cinco anos. Não obstante as ajudas e as intervenções de organizações humanitárias, a situação continua piorando e no último ano, morreram entre 35 mil e 65 mil crianças. No campo de refugiados de Dadaab, o maior do mundo, situado no Quênia, continuam a chegar milhares de crianças famintas e em péssimas condições de saúde, em fuga de suas estéreis terras de origem, que há dois anos causam desastres no leste da África. O Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido indica que em 2011, houve entre 50 mil e 100 mil mortes, dos quais a metade, crianças. O governo dos Estados Unidos assegura que de maio a julho de 2012, 29 mil menores morreram. As ONGs Oxam e Save the Children, no relatório publicado recentemente "A Dangerous Delay", denunciaram que milhares de mortes poderiam ter sido evitadas se a comunidade internacional, os governos e as organizações humanitárias tivessem respondido mais rapidamente ao problema. Além disso, na Somália, o índice de desnutrição aumentou de 16,4% para 36,4%. (AP) (27/1/2012 Agência Fides)
Comissão Permanente aprova parecer sobre Revisão Curricular
Friday, January 27, 2012 8:44 PM
A Comissão Permanente da FNE aprovou por unanimidade o parecer sobre a proposta do Ministério da Educação e Ciência relativa à revisão da estrutura curricular. O documento constitui o contributo da FNE para a revisão dos currículos, um dos instrumentos de maior importância para o sucesso educativo. O parecer foi entregue esta manhã ao MEC e contempla uma apreciação ao documento inicial do ministério e faz importantes alertas para questões que, entende a FNE, devem constar das orientações do ministério.
Dep. Informação e Imagen FNE | 27 jan 2012
Bem-vindo ao Ano do Dragão
Enquanto milhares de milhões de chineses celebram o ano dedicado ao mais aguardado e auspicioso animal dos 12 que fazem parte do seu calendário lunar, o resto do mundo, mesmo aqueles que não acreditam em superstições, decerto que gostariam que o simbolismo associado a este ícone chinês fosse verdade: o dragão benevolente traz a boa fortuna e a felicidade. Para os que desejam ter sorte nos negócios, particularmente com a própria China, não chegarão longe se não dedicarem algum do seu tempo a compreender esta cultura milenar. Daí que o VER tenha aproveitado a ocasião para escrever sobre a cultura organizacional do Império do Meio e sobre as regras básicas de etiqueta nos negócios que ali vigoram. Sem regras funciona a economia paralela (e ao que parece, muito bem), com números chocantes de tão astronómicos que são. E, na semana em que os líderes mundiais se reúnem em Davos com o objectivo de redesenhar um capitalismo que sirva melhor os interesses da sociedade, Al Gore antecipou-se e lançou um manifesto para a urgência de um capitalismo sustentável. Sustentável e promissor é o lançamento do programa eco2SEIA, que visa provar que políticas de baixo carbono geram riqueza. A fechar, a habitual opinião, que tem como mote os elevados níveis de confiança que as organizações sociais continuam a ter quando confrontadas com políticos e governos. Ao que parece e a estes últimos, não há "dragão" que os salve. |
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
ESCHER 3D
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ESCHER 3D24/01/12 | |
Hay actos aparentemente absurdos. El verano de1956 Camilo José Cela, Josep Mª Espinàs, Felipe Luján y José Luís Barós hicieron una excursión a pie por el Pirineo de Lleida, y con ell tiempo los dos primeros hicieron un libro cada uno: "Viaje al Pirineo de Lérida", editado en 1963, y "Viatge al Pirineu de Lleida", el 1957. Como curiosidad, de la obra de Cela, en castellano, Josep Mª Llompart publicó la traducción al catalán el 1969. El mismo traductor decía, en el prólogo, que si había una tarea absurda era traducir al catalán una obra como aquella, llena del estilo de su autor, y casi inimitable al traducirla. Pero el resultado estaba bien. Yo pensaba en este absurdo cuando los Reyes me trajeron un libro de grandes dimensiones: "M.C.Escher. Desplegando a Escher". Es un libro de los denominados pop-up, desplegables, donde hay unas cuantas obras del conocido artista holandés, trabajadas con la técnica del desplegable. Al abrir cada página, brota en tres dimensiones una obra de Escher. Escher es un pintor en dos dimensiones. De sus obras se han hecho reproducciones, calendarios, agendas, apoyos de mouse de ordenador, fondos de pantallas, juegos, laberintos, lo que se quiera... Siempre figuras planas. La gracia de sus obras es la distorsión de la perspectiva, la continuidad de situaciones que se interpenetran, las figuras imposibles... siempre en el plano. Y ahora, va Courtney Watson McCarthy y hace un desplegable. En mi casa hay desplegables del Principito, varias Alicias, unos cuadernos de arte o de matemáticas desplegables... Pero Escher... Realmente, no hacía falta. Los libros desplegables son extraordinariamente sofisticados y de elaboración dificultosa. Precisamente los Reyes, aparentemente sin habérselo comunicado los unos a los otros, trajeron también para la familia un libro para aprender a hacer estructuras desplegables: "Los elementos del Pop-up", de la editorial Combel. Es una tarea delicada y compleja. El resultado del libro de Escher es atractivo. La fuerza original de los dibujos y pinturas originales aquí se exalta, y es interesante la solución técnica que se ha encontrado, más o menos exitosa, en cada una de las figuras. Las fotos que ilustran este post, hechas por el autor, no dan excesiva sensación de perspectiva, y es que vienen de una obra en 2D pasada a 3D y vuelta a 2D. Especialmente difícil es la última que reproduzco aquí, "Cascada", donde hay en el dibujo plano tres triángulos de Penrose. En el espacio la solución es difícil y no del todo exitosa. Lo obra "Cascada" es una buena ilustración del imposible movimiento continuo y de la violación del Primer Principio de la termodinámica. Energéticamente el diseño es imposible porque se iría obteniendo energía de la cascada sin que se le suministrara energía al agua para subirla, pero la ilusión óptica hace imaginar que el agua siempre está bajando. ¿Sería posible la cascada inagotable en un mundo en 4D sin violar ninguna ley física?Escher: Reptiles 3D, 1943 Escher: Balcón 3D, 1945 Escher: Lazo de unión 3D, 1956 Escher: Cascada 3D, 1961 |
Maternidade para substituição
Sábado, 21 de Janeiro de 2012
Daniel Serrão
Por esta designação – mais adequada que a vulgar «barriga de aluguer» – entende-se a indução de gravidez numa mulher, pelo processo de transferência de um embrião constituído em laboratório, com o compromisso, contratualizado, de que a criança que venha a nascer será entregue a outrem.
A situação típica em que tem sido invocada a necessidade de recurso a esta maternidade é a de um casal no qual a esposa, por acidente ou por doença, perde definitivamente a capacidade de usar o útero para nele se desenvolver uma gravidez. E deseja intensamente ter um filho a partir dos seus ovócitos e dos espermatozóides do marido. E sofre, no plano emocional e afectivo, por não poder realizar este seu desejo, que é também desejo do casal.
Ou seja, o casal tem condições para gerar um filho com os seus gâmetas mas esse filho não pode ser desenvolvido no útero da mãe porque tal útero não existe ou não tem capacidade funcional para a gravidez. Como a fertilização gamética extracorporal , em laboratório, se tornou possível e é usada para os casos de infertilidade de casais, encarou-se a possibilidade de «prolongar» esta técnica, recorrendo a um útero natural, noutra mulher, com entrega da criança nascida aos pais biológicos.
Pode olhar-se esta situação de dois prismas, ambos legítimos.
Como um acto de amor e generosidade no qual uma mulher abdica de um filho que nela se desenvolveu durante nove meses e o entrega aos pais biológicos; como uma manipulação da maternidade, poder supremo da mulher, que até pode ser grosseira se estiver em causa um pagamento por este «serviço». (uma simples consulta à Net, mostra como, em vários países, está organizada e é publicitada uma “indústria” de produção de crianças que são vendidas). Mas, seja qual for o prisma de observação temos de reconhecer que estão em causa pelo menos, três interesses que terão de ser acautelados se vier a ser aprovada legislação que permita esta prática. Que sempre será excepcional dada a reconhecida raridade deste tipo de impossibilidade de concepção maternal.
São eles o interesse da mulher que se disponibiliza para ser a criadora uterina do filho, os interesses do filho a nascer, os interesses do casal que recorre a esta prática.
Levantam-se muitas dúvidas sobre a possibilidade de compatibilizar estes três interesses sem a produção de um texto jurídico muito apurado e completo.
Por exemplo: o ato médico de transferir para o útero da mãe portadora o embrião constituído em laboratório tem de passar por uma informação completa, verdadeira e compreensível, na qual não sejam escamoteadas as consequências da relação feto/mãe/feto, próprias de toda a gravidez, que se destinam a garantir a sobrevivência do feto antes e depois do nascimento e que constituem o essencial da biologia da maternidade. Sabe-se hoje (Biological Psychiatry, 63,415-423,2008) que o funcionamento cerebral da mulher é modificado durante a gravidez o que torna muito difícil a separação do filho nascido.
Também uma informação séria e completa dos riscos inerentes à gravidez em geral, incluindo o de abortamento espontâneo, e ao parto, que pode ter de ser cirúrgico, como na gravidez em geral. Esta gravidez, por ser para substituição, não é no interesse da mulher que vai engravidar mas no interesse de outrem; o que impõe, ao médico, a obrigação ética de dar informação completa e rigorosa dos riscos inerentes ao ato médico que vai praticar.
E se a gravidez se tornar uma gravidez de risco, se o feto tiver malformações graves ou, simplesmente, se a mulher portadora decidir mudar de opinião, pode ou não recorrer ao abortamento legal?
Se a criança nascer com defeitos congénitos ou adquiridos, por exemplo por parto distócico, a mãe biológica pode recusar-se a aceitar o filho «encomendado».
Se a mãe portadora, por generosidade e amor, decidir depois do parto, não entregar o filho à mãe biológica, vai ser punida por ter mudado de opinião (sendo que esta mudança é de raiz neurobiológica)?
Se o casal se divorciar durante o período de gravidez para substituição e nenhum dos cônjuges quiser receber o filho, a mãe portadora vais ter de ficar com ele?
As questões elencadas são um simples exemplo, muito incompleto, das dificuldades médico-jurídicas que a lei, a existir, terá de considerar.
Há, ainda, lugar para uma reflexão ética e sociológica que ficará para outra oportunidade.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Ao lado
G
IOVANNI MARIA VIANCom frequência censura-se a Bento
XVI
sensibilidade aos cenários e problemas
internacionais, mas nada está
mais distante da realidade e mostra-o
uma vez mais o seu discurso ao corpo
diplomático. Obviamente, o Papa
é antes de tudo o sucessor do apóstolo
Pedro e a presença da Santa Sé no
mundo tem um carácter primária e
essencialmente religioso. Mas precisamente
porque o Bispo de Roma e a
sua Igreja estão ao serviço do Evangelho
e da família humana, é alta a
sua atenção às situações do mundo.
E se no início do ano Bento
agradecido inusitadamente a presença
dos embaixadores de «tantos
países amigos», perante um corpo diplomático
que é um dos mais numerosos
e representativos do mundo ressaltou
que em si este facto recorda a
importante contribuição da Igreja católica
e o seu compromisso «ao lado
da comunidade internacional». Contribuição
e compromisso reconhecidos
com responsabilidade por muitíssimos
países, também nos encontros
pessoais com o Pontífice de numerosos
chefes de Estado e de Governo:
como, em 2011, nas cerimónias para a
beatificação de João Paulo
sexagésimo aniversário de sacerdócio
do próprio Bento
Ao olhar para o panorama mundial
— que é «deveras obscuro onde
o homem já não reconhece o vínculo
com o Criador» — e às «graves e
preocupantes evoluções» da crise, o
Papa uniu contudo realismo e esperança.
Recordando que é preciso ter
sempre presente a dimensão moral,
na economia como na bioética: a vida
humana e a liberdade religiosa devem
ser respeitadas e promovidas, na
rejeição firme de qualquer política
que tenha por finalidade marginalizar
o papel da religião e do terrorismo
religiosamente motivado.
Por fim, é significativo que Bento
a escassa atenção e até a poucaXVI tinhaII e para oXVI.XVI
visão cristã do homem — que inspirou
os Padres constituintes da Alemanha
e quantos fundaram a Europa
unida — e feliz pelos sinais encorajadores
no campo da liberdade religiosa
em diversos países, entre os quais
citou a Itália. Repetindo que a Santa
Sé está no mundo para recordar a
realidade de Cristo. Que transformou
o destino do homem dse tenha declarado orgulhoso da
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
17Janeiro2012
Recurso Hierárquico – Bolsa de Recrutamento BR14
Disponível das 10h00 de terça-feira, dia 17, até às 18h00 de segunda-feira, dia 23
Vaga: IPSS em Lisboa recruta para integrar a sua equipa 1 Fund Raiser
Data: Janeiro de 2011
Descrição da Função:
· Trabalho em Equipa a reportar à Direcção da Instituição;
· Seguir um plano de acções ao longo do ano de relacionamento com
doadores particulares e empresas;
· Definir e concretizar campanhas de angariação de fundos.
Perfil requerido:
· Vontade de aprender novos métodos e técnicas - Fundraising
· Interesse pela área non-profit
· Experiência em gestão de projectos/ produto;
· Preferência: Licenciatura em Gestão/Economia;
· Forte capacidade de organização e de trabalho em equipa;
· Forte capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal;
Fluência em inglês;
· Conhecimento avançado das ferramentas Microsoft Office e aptidão para aprender outros programas informáticos específicos da função.
Factores Preferenciais:
· Aptidão para integrar o programa de estágios profissionais dos IEFP
· Carta de condução
As candidaturas devem ser enviadas impreterivelmente até 22 de Janeiro para
recrutamento.fundraising@gmail.com
Descrição da Função:
· Trabalho em Equipa a reportar à Direcção da Instituição;
· Seguir um plano de acções ao longo do ano de relacionamento com
doadores particulares e empresas;
· Definir e concretizar campanhas de angariação de fundos.
Perfil requerido:
· Vontade de aprender novos métodos e técnicas - Fundraising
· Interesse pela área non-profit
· Experiência em gestão de projectos/ produto;
· Preferência: Licenciatura em Gestão/Economia;
· Forte capacidade de organização e de trabalho em equipa;
· Forte capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal;
Fluência em inglês;
· Conhecimento avançado das ferramentas Microsoft Office e aptidão para aprender outros programas informáticos específicos da função.
Factores Preferenciais:
· Aptidão para integrar o programa de estágios profissionais dos IEFP
· Carta de condução
As candidaturas devem ser enviadas impreterivelmente até 22 de Janeiro para
recrutamento.fundraising@gmail.com
domingo, 15 de janeiro de 2012
Newsletter "MiudosSegurosNa.Net"
Newsletter "MiudosSegurosNa.Net"
Ajudar Famílias, Escolas e Comunidades a Promover
a Segurança de Crianças e Jovens Online
Ano 7, Nº 168, 13.01.2012
http://miudossegurosna.net/newsletter/lt.php?id=ZBkCBQMFVw5URFRWUEhUBgcFAw%3D%3D
Editada Por: Tito de Morais
mailto:Newsletter@MiudosSegurosNa.Net
Ajudar Famílias, Escolas e Comunidades a Promover
a Segurança de Crianças e Jovens Online
Ano 7, Nº 168, 13.01.2012
http://miudossegurosna.net/newsletter/lt.php?id=ZBkCBQMFVw5URFRWUEhUBgcFAw%3D%3D
Editada Por: Tito de Morais
mailto:Newsletter@MiudosSegurosNa.Net
Comemorações dos 50/75 Anos da Sagres
Para assinalar a efeméride irão realizar-se várias iniciativas sociais e culturais nas quais se destacam a criação de uma
O programa será divulgado oportunamente no micro-site das comemorações. medalha comemorativa, a abertura do navio a visitas, em Alcântara, de 4 a 12 de fevereiro, e a realização de um concerto da Banda da Armada no dia 12 de fevereiro às 17h00.
O programa será divulgado oportunamente no micro-site das comemorações. medalha comemorativa, a abertura do navio a visitas, em Alcântara, de 4 a 12 de fevereiro, e a realização de um concerto da Banda da Armada no dia 12 de fevereiro às 17h00.
Conheci S. Josemaria a cantar
Assim iniciou Hugo de Azevedo a apresentação da biografia “Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei”, de sua autoria
Pontificio Consejo para las Comunicaciones Sociales
Pontificio Consejo para las Comunicaciones Sociales
|
Respeito pela vida e pela liberdade religiosa
Na audiência ao corpo diplomático o Papa denunciou a tragédia dos cristãos privados dos direitos fundamentais em muitos países
Respeito pela vida e pela liberdade religiosa
A crise impõe que se reflicta sobre a dimensão ética da existência ainda antes do que sobre os mecanismos económicos
Ao lado
da comunidade
internacional
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
A tempestade perfeita
|
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
CHEFIAS MILITARES E O QUE SE PASSA POR AÍ...
Terça-feira, 10 de Janeiro de 2012
João J. Brandão Ferreira
«…mas havemos de nos acomodar às situações que existem»
General CEMGFA
(noticia da Lusa, de 31/12/11)
A Força Aérea vai começar o ano a perder cerca de 260 oficiais e sargentos, que pediram para abandonar o serviço activo, ou por terem atingido o limite de idade.
A Força Aérea vai começar o ano a perder cerca de 260 oficiais e sargentos, que pediram para abandonar o serviço activo, ou por terem atingido o limite de idade.
É uma perda brutal.
Não conhecemos ainda os números da Armada e do Exército, mas estes servem para ilustrar o ponto.
Estes números vieram a público por causa da saída inesperada do 2º Comandante do Comando Aéreo (CA). Esta saída deve-se a um «desaguisado» interno que não é relevante para o grande público.
Esta saída tem, todavia, origem na decisão do anterior comandante do CA, há cerca de dois meses, em retirar-se da vida militar e para o substituir ter sido indigitado um Major General (duas estrelas), quando o cargo vence um Tenente General (três estrelas).
Cabe aqui referir, que as saídas previstas de generais e o inconcebível congelamento das promoções em vigor, faz com que a FA tenha, neste momento, quatro generais: o chefe, o vice-chefe e o Comandante do Pessoal. O quarto está fora do Ramo e há pouco tempo na função.
Ora por alturas do Natal S. Exª o Ministro da Defesa fez saber ao Chefe de Estado Maior que pretendia um general de três estrelas no CA, restando saber as razões do senhor ministro ou, o que é mais curial, quem tal lhe foi sussurrar ao ouvido e porquê.
Daqui decorreu a indigitação de um general de três estrelas...
Para o lugar agora vago pelo número dois do CA, marchou o Major General que o senhor ministro (ou alguém por ele) não tinha querido como nº um. Já regressaremos a isto.
Especulou-se, entretanto, porque é que tanta gente quer abandonar as fileiras e aventaram-se umas poucas de hipóteses que podemos sintetizar na seguinte frase: já ninguém consegue aturar o que se passa!
E o que se passa dava para encher páginas, que vamos reduzir a meia dúzia de ideias, nenhuma delas aduzida, aliás, na citada notícia da Lusa, baseada numa entrevista ao CEMGFA.
Em primeiro lugar já não se consegue suportar a continuada má relação político - militar de décadas e o enfado, a acrimónia, a deslealdade e as ilegalidades com que os políticos, em geral, têm tratado as FAs e os militares; depois o continuado ataque à condição militar em todas as suas vertentes, que intentam destruir, por não lhes convir, não entenderem, ou não acharem necessária; em seguida, porque os militares não têm, há muito, hierarquia que os defenda; finalmente por não haver aviões para voar, navios para navegar e homens para comandar!
Hoje em dia, só quem não sabe ou gosta de fazer mais nada; não arranja emprego, ou ainda julga que pode desviar o eixo da terra a fazer flexões de braços, é que permanece na Instituição Militar. Quem tem condições pira-se (é o termo), num fósforo!
As intenções governamentais – e nisto o PSD/CDS têm-se revelado mais perniciosos e perigosos para a IM, porque são mais metódicos e cínicos a fazer as coisas, ao contrário dos socialistas que são desastrados a lidarem com fardas – devem ser, para já, como segue:
Meter o Exército inteiro, a três batalhões (menos), em Santa Margarida; a Marinha fica circunscrita ao Alfeite (onde já está), com alguns pontos de atracagem espalhados pela costa, ficando à espera que os navios encostem todos, à excepção de dois patrulhas para a busca e salvamento; e reduzirem a FA a duas bases, provavelmente Monte Real (que diabo a Nato até gastou lá uma palete de massa), e Beja, digo Montijo, já que não dá jeito andar para a frente e para trás com o Falcon. E, claro, fazendo migrar o comando da Defesa Aérea para Madrid…
Isto numa primeira fase; imaginem o que será a segunda.
Voltemos agora ao CA para analisarmos o facto – de gravidade inaudita – do MDN ter interferido directamente nas atribuições de um chefe militar, neste caso, nas de gestão do seu pessoal.
Não está em causa se a decisão de nomear um determinado oficial para uma função, foi boa ou má – a função em causa obriga, até, que a nomeação seja ratificada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, o que ultrapassa o próprio ministro – mas sim a ingerência em âmbito que não lhe compete. Ainda por cima com o desaforo das implicações que a não autorização de promoções acarreta.
Tudo isto representou uma desautorização do CEMFA e sobre isto mais não digo.
O passo lógico seguinte, a ser dado pelo senhor ministro, será o de passar a colocar todos os comandantes de unidades e por aí abaixo. Não, não corro o risco de ser acusado de lhes estar a dar ideias, já há muito que estão mortinhos por fazer isso e só não põem um «boy», ou uma «girl» lá deles, a comandar o Regimento de Infantaria de Viseu (em tempo de paz, claro), porque é manifestamente difícil – embora não impossível. Mas lá que gostavam…
Não contentes em terem transformado os chefes militares, na prática, em figuras decorativas – por terem vindo, paulatinamente, a esvaziá-los de todas as competências - ainda os querem transformar em «quartos secretários» do Presidente da Comissão Liquidatária (da tropa). E sabem que mais? Tenho esperanças de que se hão - de mostrar contentes com isso.
A iniquidade miserável do último despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Defesa, de 30/12 (que faz regredir os militares à tabela salarial de 31/12/09), só encontra paralelo na patética reacção (ou falta dela), da alta hierarquia militar, perfeitamente incompatível com aquilo que se ensina aos cadetes, na escola!
Fomos todos postos de castigo, voltados para a parede e com orelhas de burro.
Sem querer tirar a frase citada, do CEMGFA, do contexto em que foi dita, mas extrapolando-a, pode-se entendê-la como a síntese quase perfeita da atitude da generalidade da hierarquia militar, desde 1982 [1] (depois de se terem zangado no dia 26 de Abril de 1974): «havemos de nos acomodar às situações que existam».
Nem imagina o senhor general o alcance da verdade que agora lhe escapou.
Resta apenas saber o que acontecerá quando houver alguém que não se queira «acomodar».
Tertúlias da Educação
Tertúlias da Educação
De: Teresa Neves [mailto:teresaraujoneves1@gmail.com]
Enviada: quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012 15:58
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto:
A Fundação Maria Ulrich, em parceria com o Fórum para a Liberdade de Educação convida-o a participar na segunda das Tertúlias da Educação, sob o tema Liberdade de Educação e Equidade, apresentado por Francisco Vieira e Sousa.
Terá lugar dia 16 de Janeiro, entre as 18h00 e as 19h30, na Fundação Maria Ulrich, Rua Silva Carvalho 240 (junto às Amoreiras), Lisboa.
Entrada livre, sujeita a confirmação de presença através de: fundacaomariaulrich@gmail.com.
De: Teresa Neves [mailto:teresaraujoneves1@gmail.com]
Enviada: quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012 15:58
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto:
A Fundação Maria Ulrich, em parceria com o Fórum para a Liberdade de Educação convida-o a participar na segunda das Tertúlias da Educação, sob o tema Liberdade de Educação e Equidade, apresentado por Francisco Vieira e Sousa.
Terá lugar dia 16 de Janeiro, entre as 18h00 e as 19h30, na Fundação Maria Ulrich, Rua Silva Carvalho 240 (junto às Amoreiras), Lisboa.
Entrada livre, sujeita a confirmação de presença através de: fundacaomariaulrich@gmail.com.
Conselho Permanente da CEP a 10 de janeiro em Fátima
Informação da Agência Ecclesia:
Os bispos que constituem o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vão reunir-se esta terça-feira, 10 de janeiro, em Fátima, na Casa Nossa Senhora das Dores, a partir das 10:00.
No final dos trabalhos, pelas 12:45, o presidente da CEP, D. José Policarpo, estará disponível para “prestar declarações aos órgãos de comunicação social”, assinala um comunicado do secretariado geral do episcopado, enviado à Agência Ecclesia.
O secretário da CEP, padre Manuel Morujão, não marcará presença neste encontro por estar a orientar os “exercícios espirituais” dos bispos de Espanha, em Madrid.
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 09 de janeiro de 2012 (ZENIT.org) - Apresentamos a seguir o discurso do Santo Padre Bento XVI ao Corpo Diplomático creditado junto à Santa Sé para troca de bons votos de início de ano, durante Audiência realizada nesta segunda-feira na Sala Régia.
***
Senhoras e Senhores Embaixadores,
É sempre para mim um grande prazer poder receber-vos, ilustres Membros do Corpo Diplomático acreditados junto da Santa Sé, neste esplêndido cenário da Sala Régia, a fim de vos formular os meus ardentes votos para o ano que inicia. Desejo, em primeiro lugar, agradecer ao vosso Decano, o Embaixador Alejandro Valladares Lanza, bem como ao Vice-Decano, o Embaixador Jean-Claude Michel, pelas palavras deferentes com que se fizeram intérpretes dos vossos sentimentos e dirijo uma saudação especial a todos os que participam pela primeira vez no nosso encontro. E os meus votos estendem-se, por vosso intermédio, a todas as nações de que sois representantes e com as quais a Santa Sé mantém relações diplomáticas. Motivo de alegria para nós é o facto de a Malásia se ter juntado a esta comunidade no decurso do último ano. O diálogo que mantendes com a Santa Sé favorece a partilha de impressões e informações, bem como a colaboração em âmbitos de carácter bilateral ou multilateral de particular interesse. A vossa presença aqui hoje recorda a importante contribuição dada pela Igreja às vossas sociedades em sectores como a educação, a saúde e a assistência. Sinais da cooperação entre a Igreja Católica e os Estados são os Acordos que foram assinados, em 2011, com o Azerbaijão, Montenegro e Moçambique. O primeiro já foi ratificado; espero que em breve ocorra o mesmo com os outros dois, e cheguem a bom termo aqueles que estão em fase de negociação. De igual modo, a Santa Sé deseja estabelecer um diálogo profícuo com as Organizações internacionais e regionais; e, nesta linha, apraz-me sublinhar o facto de os países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) terem acolhido a nomeação dum Núncio Apostólico acreditado junto da organização. Não posso deixar de mencionar que a Santa Sé reforçou a sua longa colaboração com a Organização Internacional para as Migrações ao tornar-se membro pleno da mesma, no passado mês de Dezembro. Isto dá testemunho do empenhamento da Santa Sé e da Igreja Católica ao lado da comunidade internacional na busca de soluções adequadas para este fenómeno que se reveste de muitos aspectos, desde a protecção da dignidade das pessoas até à solicitude pelo bem comum das comunidades que os recebem e daquelas donde provêm.
Durante o ano findo, encontrei-me pessoalmente com numerosos Chefes de Estado e de Governo e também com destacados representantes das vossas nações que participaram na cerimónia daBeatificação do meu bem-amado Predecessor, o Papa João Paulo II. Também por ocasião dosexagésimo aniversário da minha Ordenação Sacerdotal houve diversos representantes dos vossos países que tiveram a amabilidade de estar presentes. A todos eles e a quantos encontrei nas minhas viagens apostólicas à Croácia, San Marino, Espanha, Alemanha e Benim, renovo a minha gratidão pela delicadeza manifestada. Além disso, dirijo uma saudação especial aos países da América Latina e das Caraíbas que festejaram, em 2011, o bicentenário da sua independência. No passado dia 12 de Dezembro, quiseram sublinhar a sua ligação à Igreja Católica e ao Sucessor do Príncipe dos Apóstolos com a participação de eminentes representantes da comunidade eclesial e de autoridades institucionais na solene celebração que teve lugar na Basílica de São Pedro, durante a qual dei a conhecer a minha intenção de visitar proximamente o México e Cuba. Desejo, por fim, saudar o Sudão do Sul que, no passado mês de Julho, se constituiu como um Estado soberano. Lamentando as tensões e confrontos que se foram sucedendo nestes últimos meses, espero que todos unam os seus esforços para que se abra finalmente um período de paz, liberdade e progresso para as populações do Sudão e do Sudão do Sul.
Senhoras e Senhores Embaixadores,
O encontro de hoje desenrola-se tradicionalmente no termo das festas do Natal, quando a Igreja celebra a vinda do Salvador. Ele vem na obscuridade da noite, e no entanto a sua presença torna-se imediatamente fonte de luz e alegria (cf. Lc 2, 9-10). Verdadeiramente torna-se sombrio o mundo, quando não é iluminado pela luz divina! Verdadeiramente fica na escuridão o mundo, quando o homem deixa de reconhecer a sua ligação com o Criador, pondo assim em perigo também as suas relações com as outras criaturas e com a própria criação. Infelizmente, o momento actual está marcado por um profundo mal-estar, sendo uma expressão dramática disto mesmo as diversas crises económicas, políticas e sociais.
A este respeito, não posso deixar de mencionar, antes de mais nada, as graves e preocupantes consequências da crise económica e financeira mundial. Esta não atinge só as famílias e as empresas dos países economicamente mais avançados, onde a mesma teve origem, criando uma situação na qual muitos, sobretudo entre os jovens, se sentiram desorientados e frustrados nas suas aspirações por um futuro sereno, mas tal crise marcou profundamente também a vida dos países em vias de desenvolvimento. Não devemos desanimar, mas redesenhar decididamente o nosso caminho com novas formas de compromisso. A crise pode e deve ser um incentivo para meditar sobre a existência humana e a importância da sua dimensão ética, antes mesmo de reflectir sobre os mecanismos que governam a vida económica: não só para procurar conter as perdas individuais ou das economias nacionais, mas para nos impormos novas regras que assegurem a todos a possibilidade de viver dignamente e desenvolver as suas capacidades em benefício da comunidade inteira.
Desejo ainda lembrar que os efeitos do actual momento de incerteza afectam particularmente os jovens. Do seu mal-estar nasceram os fermentos que nos últimos meses investiram, por vezes duramente, várias regiões. Refiro-me antes de mais ao Norte da África e ao Médio Oriente, onde os jovens – que, para além do mais, sofrem pobreza e desemprego e temem pela ausência de perspectivas seguras – lançaram aquilo que veio a tornar-se um amplo movimento de reivindicação de reformas e de participação mais activa na vida política e social. É difícil actualmente traçar um balanço definitivo dos recentes acontecimentos e compreender plenamente as suas consequências para os equilíbrios da Região. O optimismo inicial cedeu, entretanto, o passo ao reconhecimento das dificuldades deste momento de transição e mudança, e parece-me evidente que a senda adequada para prosseguir no caminho empreendido passe pelo reconhecimento da dignidade inalienável de toda a pessoa humana e dos seus direitos fundamentais. O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis, deve conduzir ao fim de toda e qualquer violência e prevenir contra o risco de que a atenção devida às solicitações dos cidadãos e a necessária solidariedade social se transformem em meros instrumentos para manter ou conquistar o poder. Convido a comunidade internacional a dialogar com os actores dos processos em curso, no respeito dos povos e com a consciência de que a construção de sociedades estáveis e reconciliadas, contrapostas a toda a discriminação injusta, particularmente de ordem religiosa, constitui um horizonte mais amplo e transcendente que o dos prazos eleitorais. Sinto uma grande preocupação pelas populações dos países nos quais continuam tensões e violências, particularmente na Síria, onde espero que se ponha rapidamente termo ao derramamento de sangue e comece um diálogo frutuoso entre os actores políticos, favorecido pela presença de observadores independentes. Na Terra Santa, onde as tensões entre palestinianos e israelitas têm repercussões sobre os equilíbrios de todo o Médio Oriente, é preciso que os responsáveis destes dois povos adoptem decisões corajosas e clarividentes a favor da paz. Soube com satisfação que, na sequência duma iniciativa do Reino da Jordânia, foi retomado o diálogo; espero que o mesmo continue a fim de se chegar a uma paz duradoura, que garanta o direito de ambos os povos a viver em segurança em Estados soberanos e dentro de fronteiras seguras e, internacionalmente, reconhecidas. Por sua vez, a comunidade internacional deve estimular a sua criatividade e as iniciativas de promoção deste processo de paz, no respeito dos direitos de cada parte. Sigo também com grande atenção o desenrolar dos factos no Iraque, deplorando os atentados que ainda recentemente causaram a perda de numerosas vidas humanas, e encorajo as suas autoridades a continuarem, firmes, pelo caminho duma plena reconciliação nacional.
O Beato João Paulo II lembrava que «o caminho da paz é também o caminho dos jovens»[1], constituindo eles «a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias e da humanidade inteira»[2]. Por isso, os jovens pressionam-nos para que sejam consideradas seriamente as suas exigências de verdade, justiça e paz. Nesta linha, foi a eles que dediquei a Mensagem anual para a celebração do Dia Mundial da Paz, intitulada Educar os jovens para a justiça e a paz. A educação é um tema crucial para todas as gerações, pois depende dela tanto o desenvolvimento saudável de cada pessoa como o futuro da sociedade inteira. Por isso mesmo, aquela constitui uma tarefa de primária grandeza num tempo difícil e delicado. Para além de um objectivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo. É na família que a pessoa se abre ao mundo e à vida e, como tive ocasião de lembrar durante a minha viagem à Croácia, «a abertura à vida é um sinal da abertura ao futuro»[3]. Neste contexto de abertura à vida, recebi com satisfação a recente sentença do Tribunal de Justiça da União Europeia, que proíbe atribuir alvarás em processos relativos às células estaminais embrionárias humanas, e também a Resolução da Assembleia parlamentar do Conselho da Europa que condena a selecção pré-natal em função do sexo.
Mais em geral, visando sobretudo o mundo ocidental, estou convencido de que se opõem à educação dos jovens e, consequentemente, ao futuro da humanidade as medidas legislativas que permitem, quando não incentivam, o aborto por motivos de conveniência ou por razões médicas discutíveis.
Continuando a nossa reflexão, um papel também essencial no desenvolvimento da pessoa é desempenhado pelas instituições educativas: estas são as primeiras instâncias que colaboram com a família e estão a cumprir mal a sua função precisamente quando falta uma harmonia de objectivos com a realidade familiar. É preciso implementar políticas de formação para que a educação escolar seja acessível a todos e que a mesma, mais do que promover o desenvolvimento cognoscitivo da pessoa, cuide do crescimento harmonioso da personalidade, incluindo nisso a sua abertura ao Transcendente. A Igreja Católica sempre esteve particularmente activa no campo das instituições escolares e académicas, cumprindo uma obra apreciável ao lado das instituições estatais. Por isso espero que esta contribuição seja reconhecida e valorizada também pelas legislações nacionais.
Nesta perspectiva, é bem compreensível que uma obra educativa eficaz exija igualmente o respeito da liberdade religiosa. Esta caracteriza-se por uma dimensão individual, bem como por uma dimensão colectiva e uma dimensão institucional. Trata-se do primeiro dos direitos do homem, porque expressa a realidade mais fundamental da pessoa. Muitas vezes, por variados motivos, este direito é ainda limitado ou espezinhado. Não posso evocar este tema sem começar por saudar a memória do ministro paquistanês Shahbaz Bhatti, cuja luta incansável pelos direitos das minorias terminou com uma morte trágica. E não se trata, infelizmente, dum caso único. Em numerosos países, os cristãos são privados dos direitos fundamentais e postos à margem da vida pública; noutros, sofrem ataques violentos contra as suas igrejas e as suas casas. Às vezes, vêem-se constrangidos a abandonar países que eles mesmos ajudaram a edificar, por causa de tensões contínuas e por políticas que frequentemente os relegam para a condição de espectadores secundários da vida nacional. Noutras partes do mundo, encontram-se políticas tendentes a marginalizar o papel da religião na vida social, como se ela fosse causa de intolerância em vez de uma apreciável contribuição na educação para o respeito da dignidade humana, para a justiça e a paz. O terrorismo religiosamente motivado ceifou, no ano passado, também numerosas vítimas, sobretudo na Ásia e na África. Por esta razão, como lembrei em Assis, os responsáveis religiosos devem repetir, com vigor e firmeza, que «esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição»[4]. A religião não pode ser usada como pretexto para pôr de lado as regras da justiça e do direito em favor do «bem» que ela persegue. Nesta perspectiva, tenho o gosto de recordar, como fiz no meu país natal, que a visão cristã do homem constituiu a verdadeira força inspiradora para os Pais constituintes da Alemanha, como aliás o foi para os Pais fundadores da Europa unida. Queria mencionar também alguns sinais encorajadores no campo da liberdade religiosa. Refiro-me à alteração legislativa, pela qual a personalidade jurídica pública das minorias religiosas foi reconhecida na Geórgia; penso também na sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos favorável à presença do Crucifixo nas salas de aulas italianas. E, precisamente falando da Itália, desejo dirigir-lhe uma saudação particular na conclusão dos 150 anos da sua unificação política. As relações entre a Santa Sé e o Estado italiano atravessaram momentos difíceis depois da unificação. Mas, com o passar do tempo, prevaleceram a concórdia e a vontade mútua de cooperar, cada qual no seu próprio campo, para favorecer o bem comum. Espero que a Itália continue a promover uma relação equilibrada entre a Igreja e o Estado, constituindo deste modo um exemplo para o qual as outras nações possam olhar com respeito e interesse.
Quanto ao continente africano, que visitei de novo indo recentemente ao Benim, é essencial que a cooperação entre as comunidades cristãs e os Governos ajude a percorrer um caminho de justiça, paz e reconciliação, onde os membros de todas as etnias e religiões sejam respeitados. É triste constatar como está ainda distante, em vários países deste continente, um tal objectivo. Penso, em particular, na recrudescência das violências que afectam a Nigéria – como o indicam os atentados perpetrados contra várias igrejas durante o período natalício –, nas sequelas da guerra civil na Costa do Marfim, na instabilidade que persiste na Região dos Grandes Lagos e na urgência humanitária nos países do Corno da África. Peço uma vez mais à comunidade internacional que ajude, com solicitude, a encontrar uma solução para a crise que há anos perdura na Somália.
Finalmente, sinto o dever de sublinhar que uma educação correctamente entendida não pode deixar de favorecer o respeito pela criação. Não podemos esquecer as graves calamidades naturais que, ao longo de 2011, afectaram várias regiões do Sudeste asiático e os desastres ecológicos como o da central nuclear de Fukushima no Japão. A salvaguarda do ambiente, a sinergia entre a luta contra a pobreza e a luta contra as alterações climáticas constituem áreas importantes para a promoção do desenvolvimento humano integral. Por isso espero que, depois da XVII sessão da Conferência dos Estados Membros da Convenção da ONU sobre as Alterações Climáticas, que recentemente terminou em Durban, a comunidade internacional se prepare para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável («Rio+20») como uma autêntica «família das nações», ou seja, com grande sentido de solidariedade e responsabilidade para com as gerações presentes e as do futuro.
Senhoras e Senhores Embaixadores,
O nascimento do Príncipe da Paz ensina-nos que a vida não acaba no nada, que o seu destino não é a corrupção mas a imortalidade. Cristo veio para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). «Somente quando o futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o presente»[5]. Animada pela certeza da fé, a Santa Sé continua a dar à Comunidade internacional o seu contributo próprio, guiada por um duplo intento que o Concílio Vaticano II – cujo cinquentenário se celebra este ano – definiu claramente: proclamar a sublime vocação do homem e a presença nele dum germe divino, e oferecer à humanidade uma cooperação sincera a fim de instaurar a fraternidade universal que a esta vocação corresponde[6]. Neste espírito, renovo a todos vós, extensivos aos membros das vossas famílias e aos vossos colaboradores, os meus votos mais cordiais para este novo ano.
Agradeço pela vossa atenção
Senhoras e Senhores Embaixadores,
É sempre para mim um grande prazer poder receber-vos, ilustres Membros do Corpo Diplomático acreditados junto da Santa Sé, neste esplêndido cenário da Sala Régia, a fim de vos formular os meus ardentes votos para o ano que inicia. Desejo, em primeiro lugar, agradecer ao vosso Decano, o Embaixador Alejandro Valladares Lanza, bem como ao Vice-Decano, o Embaixador Jean-Claude Michel, pelas palavras deferentes com que se fizeram intérpretes dos vossos sentimentos e dirijo uma saudação especial a todos os que participam pela primeira vez no nosso encontro. E os meus votos estendem-se, por vosso intermédio, a todas as nações de que sois representantes e com as quais a Santa Sé mantém relações diplomáticas. Motivo de alegria para nós é o facto de a Malásia se ter juntado a esta comunidade no decurso do último ano. O diálogo que mantendes com a Santa Sé favorece a partilha de impressões e informações, bem como a colaboração em âmbitos de carácter bilateral ou multilateral de particular interesse. A vossa presença aqui hoje recorda a importante contribuição dada pela Igreja às vossas sociedades em sectores como a educação, a saúde e a assistência. Sinais da cooperação entre a Igreja Católica e os Estados são os Acordos que foram assinados, em 2011, com o Azerbaijão, Montenegro e Moçambique. O primeiro já foi ratificado; espero que em breve ocorra o mesmo com os outros dois, e cheguem a bom termo aqueles que estão em fase de negociação. De igual modo, a Santa Sé deseja estabelecer um diálogo profícuo com as Organizações internacionais e regionais; e, nesta linha, apraz-me sublinhar o facto de os países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) terem acolhido a nomeação dum Núncio Apostólico acreditado junto da organização. Não posso deixar de mencionar que a Santa Sé reforçou a sua longa colaboração com a Organização Internacional para as Migrações ao tornar-se membro pleno da mesma, no passado mês de Dezembro. Isto dá testemunho do empenhamento da Santa Sé e da Igreja Católica ao lado da comunidade internacional na busca de soluções adequadas para este fenómeno que se reveste de muitos aspectos, desde a protecção da dignidade das pessoas até à solicitude pelo bem comum das comunidades que os recebem e daquelas donde provêm.
Durante o ano findo, encontrei-me pessoalmente com numerosos Chefes de Estado e de Governo e também com destacados representantes das vossas nações que participaram na cerimónia daBeatificação do meu bem-amado Predecessor, o Papa João Paulo II. Também por ocasião dosexagésimo aniversário da minha Ordenação Sacerdotal houve diversos representantes dos vossos países que tiveram a amabilidade de estar presentes. A todos eles e a quantos encontrei nas minhas viagens apostólicas à Croácia, San Marino, Espanha, Alemanha e Benim, renovo a minha gratidão pela delicadeza manifestada. Além disso, dirijo uma saudação especial aos países da América Latina e das Caraíbas que festejaram, em 2011, o bicentenário da sua independência. No passado dia 12 de Dezembro, quiseram sublinhar a sua ligação à Igreja Católica e ao Sucessor do Príncipe dos Apóstolos com a participação de eminentes representantes da comunidade eclesial e de autoridades institucionais na solene celebração que teve lugar na Basílica de São Pedro, durante a qual dei a conhecer a minha intenção de visitar proximamente o México e Cuba. Desejo, por fim, saudar o Sudão do Sul que, no passado mês de Julho, se constituiu como um Estado soberano. Lamentando as tensões e confrontos que se foram sucedendo nestes últimos meses, espero que todos unam os seus esforços para que se abra finalmente um período de paz, liberdade e progresso para as populações do Sudão e do Sudão do Sul.
Senhoras e Senhores Embaixadores,
O encontro de hoje desenrola-se tradicionalmente no termo das festas do Natal, quando a Igreja celebra a vinda do Salvador. Ele vem na obscuridade da noite, e no entanto a sua presença torna-se imediatamente fonte de luz e alegria (cf. Lc 2, 9-10). Verdadeiramente torna-se sombrio o mundo, quando não é iluminado pela luz divina! Verdadeiramente fica na escuridão o mundo, quando o homem deixa de reconhecer a sua ligação com o Criador, pondo assim em perigo também as suas relações com as outras criaturas e com a própria criação. Infelizmente, o momento actual está marcado por um profundo mal-estar, sendo uma expressão dramática disto mesmo as diversas crises económicas, políticas e sociais.
A este respeito, não posso deixar de mencionar, antes de mais nada, as graves e preocupantes consequências da crise económica e financeira mundial. Esta não atinge só as famílias e as empresas dos países economicamente mais avançados, onde a mesma teve origem, criando uma situação na qual muitos, sobretudo entre os jovens, se sentiram desorientados e frustrados nas suas aspirações por um futuro sereno, mas tal crise marcou profundamente também a vida dos países em vias de desenvolvimento. Não devemos desanimar, mas redesenhar decididamente o nosso caminho com novas formas de compromisso. A crise pode e deve ser um incentivo para meditar sobre a existência humana e a importância da sua dimensão ética, antes mesmo de reflectir sobre os mecanismos que governam a vida económica: não só para procurar conter as perdas individuais ou das economias nacionais, mas para nos impormos novas regras que assegurem a todos a possibilidade de viver dignamente e desenvolver as suas capacidades em benefício da comunidade inteira.
Desejo ainda lembrar que os efeitos do actual momento de incerteza afectam particularmente os jovens. Do seu mal-estar nasceram os fermentos que nos últimos meses investiram, por vezes duramente, várias regiões. Refiro-me antes de mais ao Norte da África e ao Médio Oriente, onde os jovens – que, para além do mais, sofrem pobreza e desemprego e temem pela ausência de perspectivas seguras – lançaram aquilo que veio a tornar-se um amplo movimento de reivindicação de reformas e de participação mais activa na vida política e social. É difícil actualmente traçar um balanço definitivo dos recentes acontecimentos e compreender plenamente as suas consequências para os equilíbrios da Região. O optimismo inicial cedeu, entretanto, o passo ao reconhecimento das dificuldades deste momento de transição e mudança, e parece-me evidente que a senda adequada para prosseguir no caminho empreendido passe pelo reconhecimento da dignidade inalienável de toda a pessoa humana e dos seus direitos fundamentais. O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis, deve conduzir ao fim de toda e qualquer violência e prevenir contra o risco de que a atenção devida às solicitações dos cidadãos e a necessária solidariedade social se transformem em meros instrumentos para manter ou conquistar o poder. Convido a comunidade internacional a dialogar com os actores dos processos em curso, no respeito dos povos e com a consciência de que a construção de sociedades estáveis e reconciliadas, contrapostas a toda a discriminação injusta, particularmente de ordem religiosa, constitui um horizonte mais amplo e transcendente que o dos prazos eleitorais. Sinto uma grande preocupação pelas populações dos países nos quais continuam tensões e violências, particularmente na Síria, onde espero que se ponha rapidamente termo ao derramamento de sangue e comece um diálogo frutuoso entre os actores políticos, favorecido pela presença de observadores independentes. Na Terra Santa, onde as tensões entre palestinianos e israelitas têm repercussões sobre os equilíbrios de todo o Médio Oriente, é preciso que os responsáveis destes dois povos adoptem decisões corajosas e clarividentes a favor da paz. Soube com satisfação que, na sequência duma iniciativa do Reino da Jordânia, foi retomado o diálogo; espero que o mesmo continue a fim de se chegar a uma paz duradoura, que garanta o direito de ambos os povos a viver em segurança em Estados soberanos e dentro de fronteiras seguras e, internacionalmente, reconhecidas. Por sua vez, a comunidade internacional deve estimular a sua criatividade e as iniciativas de promoção deste processo de paz, no respeito dos direitos de cada parte. Sigo também com grande atenção o desenrolar dos factos no Iraque, deplorando os atentados que ainda recentemente causaram a perda de numerosas vidas humanas, e encorajo as suas autoridades a continuarem, firmes, pelo caminho duma plena reconciliação nacional.
O Beato João Paulo II lembrava que «o caminho da paz é também o caminho dos jovens»[1], constituindo eles «a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias e da humanidade inteira»[2]. Por isso, os jovens pressionam-nos para que sejam consideradas seriamente as suas exigências de verdade, justiça e paz. Nesta linha, foi a eles que dediquei a Mensagem anual para a celebração do Dia Mundial da Paz, intitulada Educar os jovens para a justiça e a paz. A educação é um tema crucial para todas as gerações, pois depende dela tanto o desenvolvimento saudável de cada pessoa como o futuro da sociedade inteira. Por isso mesmo, aquela constitui uma tarefa de primária grandeza num tempo difícil e delicado. Para além de um objectivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo. É na família que a pessoa se abre ao mundo e à vida e, como tive ocasião de lembrar durante a minha viagem à Croácia, «a abertura à vida é um sinal da abertura ao futuro»[3]. Neste contexto de abertura à vida, recebi com satisfação a recente sentença do Tribunal de Justiça da União Europeia, que proíbe atribuir alvarás em processos relativos às células estaminais embrionárias humanas, e também a Resolução da Assembleia parlamentar do Conselho da Europa que condena a selecção pré-natal em função do sexo.
Mais em geral, visando sobretudo o mundo ocidental, estou convencido de que se opõem à educação dos jovens e, consequentemente, ao futuro da humanidade as medidas legislativas que permitem, quando não incentivam, o aborto por motivos de conveniência ou por razões médicas discutíveis.
Continuando a nossa reflexão, um papel também essencial no desenvolvimento da pessoa é desempenhado pelas instituições educativas: estas são as primeiras instâncias que colaboram com a família e estão a cumprir mal a sua função precisamente quando falta uma harmonia de objectivos com a realidade familiar. É preciso implementar políticas de formação para que a educação escolar seja acessível a todos e que a mesma, mais do que promover o desenvolvimento cognoscitivo da pessoa, cuide do crescimento harmonioso da personalidade, incluindo nisso a sua abertura ao Transcendente. A Igreja Católica sempre esteve particularmente activa no campo das instituições escolares e académicas, cumprindo uma obra apreciável ao lado das instituições estatais. Por isso espero que esta contribuição seja reconhecida e valorizada também pelas legislações nacionais.
Nesta perspectiva, é bem compreensível que uma obra educativa eficaz exija igualmente o respeito da liberdade religiosa. Esta caracteriza-se por uma dimensão individual, bem como por uma dimensão colectiva e uma dimensão institucional. Trata-se do primeiro dos direitos do homem, porque expressa a realidade mais fundamental da pessoa. Muitas vezes, por variados motivos, este direito é ainda limitado ou espezinhado. Não posso evocar este tema sem começar por saudar a memória do ministro paquistanês Shahbaz Bhatti, cuja luta incansável pelos direitos das minorias terminou com uma morte trágica. E não se trata, infelizmente, dum caso único. Em numerosos países, os cristãos são privados dos direitos fundamentais e postos à margem da vida pública; noutros, sofrem ataques violentos contra as suas igrejas e as suas casas. Às vezes, vêem-se constrangidos a abandonar países que eles mesmos ajudaram a edificar, por causa de tensões contínuas e por políticas que frequentemente os relegam para a condição de espectadores secundários da vida nacional. Noutras partes do mundo, encontram-se políticas tendentes a marginalizar o papel da religião na vida social, como se ela fosse causa de intolerância em vez de uma apreciável contribuição na educação para o respeito da dignidade humana, para a justiça e a paz. O terrorismo religiosamente motivado ceifou, no ano passado, também numerosas vítimas, sobretudo na Ásia e na África. Por esta razão, como lembrei em Assis, os responsáveis religiosos devem repetir, com vigor e firmeza, que «esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição»[4]. A religião não pode ser usada como pretexto para pôr de lado as regras da justiça e do direito em favor do «bem» que ela persegue. Nesta perspectiva, tenho o gosto de recordar, como fiz no meu país natal, que a visão cristã do homem constituiu a verdadeira força inspiradora para os Pais constituintes da Alemanha, como aliás o foi para os Pais fundadores da Europa unida. Queria mencionar também alguns sinais encorajadores no campo da liberdade religiosa. Refiro-me à alteração legislativa, pela qual a personalidade jurídica pública das minorias religiosas foi reconhecida na Geórgia; penso também na sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos favorável à presença do Crucifixo nas salas de aulas italianas. E, precisamente falando da Itália, desejo dirigir-lhe uma saudação particular na conclusão dos 150 anos da sua unificação política. As relações entre a Santa Sé e o Estado italiano atravessaram momentos difíceis depois da unificação. Mas, com o passar do tempo, prevaleceram a concórdia e a vontade mútua de cooperar, cada qual no seu próprio campo, para favorecer o bem comum. Espero que a Itália continue a promover uma relação equilibrada entre a Igreja e o Estado, constituindo deste modo um exemplo para o qual as outras nações possam olhar com respeito e interesse.
Quanto ao continente africano, que visitei de novo indo recentemente ao Benim, é essencial que a cooperação entre as comunidades cristãs e os Governos ajude a percorrer um caminho de justiça, paz e reconciliação, onde os membros de todas as etnias e religiões sejam respeitados. É triste constatar como está ainda distante, em vários países deste continente, um tal objectivo. Penso, em particular, na recrudescência das violências que afectam a Nigéria – como o indicam os atentados perpetrados contra várias igrejas durante o período natalício –, nas sequelas da guerra civil na Costa do Marfim, na instabilidade que persiste na Região dos Grandes Lagos e na urgência humanitária nos países do Corno da África. Peço uma vez mais à comunidade internacional que ajude, com solicitude, a encontrar uma solução para a crise que há anos perdura na Somália.
Finalmente, sinto o dever de sublinhar que uma educação correctamente entendida não pode deixar de favorecer o respeito pela criação. Não podemos esquecer as graves calamidades naturais que, ao longo de 2011, afectaram várias regiões do Sudeste asiático e os desastres ecológicos como o da central nuclear de Fukushima no Japão. A salvaguarda do ambiente, a sinergia entre a luta contra a pobreza e a luta contra as alterações climáticas constituem áreas importantes para a promoção do desenvolvimento humano integral. Por isso espero que, depois da XVII sessão da Conferência dos Estados Membros da Convenção da ONU sobre as Alterações Climáticas, que recentemente terminou em Durban, a comunidade internacional se prepare para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável («Rio+20») como uma autêntica «família das nações», ou seja, com grande sentido de solidariedade e responsabilidade para com as gerações presentes e as do futuro.
Senhoras e Senhores Embaixadores,
O nascimento do Príncipe da Paz ensina-nos que a vida não acaba no nada, que o seu destino não é a corrupção mas a imortalidade. Cristo veio para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). «Somente quando o futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o presente»[5]. Animada pela certeza da fé, a Santa Sé continua a dar à Comunidade internacional o seu contributo próprio, guiada por um duplo intento que o Concílio Vaticano II – cujo cinquentenário se celebra este ano – definiu claramente: proclamar a sublime vocação do homem e a presença nele dum germe divino, e oferecer à humanidade uma cooperação sincera a fim de instaurar a fraternidade universal que a esta vocação corresponde[6]. Neste espírito, renovo a todos vós, extensivos aos membros das vossas famílias e aos vossos colaboradores, os meus votos mais cordiais para este novo ano.
Agradeço pela vossa atenção
Los más sobrecogedores testimonios jóvenes de la Guerra Civil en España
domingo, 8 de janeiro de 2012
El Papa: Educar es misión maravillosa si se colabora con Dios
VATICANO, 08 Ene. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- En la homilía de la Misa en la que hoy confirió el bautismo a 16 bebés, el Papa Benedicto XVI señaló que educar es una misión maravillosa si se hace en colaboración con Dios, que es el primer y verdadero educador de cada hombre
El camino hacia el matrimonio
Aunque ha conquistado una aceptación social bastante generalizada, la cohabitación planteada como preparación o alternativa al matrimonio consigue en muchos casos lo contrario a lo que pretende, como explica una joven pareja que acaba de comprometerse y lo ha estudiado.
[Imre de Habsbourg-Lorraine y Kathleen E. Walker - IFFD Papers, 1 de enero 2012.]
[Imre de Habsbourg-Lorraine y Kathleen E. Walker - IFFD Papers, 1 de enero 2012.]
Repositório Digital da História da Educação
Repositório Digital da História da Educação
A Secretaria-Geral dispõe de um acervo documental de interesse para a História da Educação, que pretende divulgar e tornar acessível aos estudiosos e público em geral. Iniciou, assim, um projeto de criação do Repositório Digital da História da Educação, que consistiu na seleção de documentos, a sua digitalização e conversão para formato de livro eletrónico, e a disponibilização destes conteúdos no sítio da Secretaria-Geral na Internet.
Prevê-se a extensão do projeto a outras áreas do património educativo, designadamente os documentos iconográficos. Pedidos de esclarecimento ou sugestões de melhoria deste repositório poderão ser enviadas para cirep@sg.min-edu.pt. |
A Secretaria-Geral dispõe de um acervo documental de interesse para a História da Educação, que pretende divulgar e tornar acessível aos estudiosos e público em geral. Iniciou, assim, um projeto de criação do Repositório Digital da História da Educação, que consistiu na seleção de documentos, a sua digitalização e conversão para formato de livro eletrónico, e a disponibilização destes conteúdos no sítio da Secretaria-Geral na Internet.
Prevê-se a extensão do projeto a outras áreas do património educativo, designadamente os documentos iconográficos. Pedidos de esclarecimento ou sugestões de melhoria deste repositório poderão ser enviadas para cirep@sg.min-edu.pt. |
POLÍTICA E PENSAMENTO
De: José Ribeiro e Castro
Enviada: quarta-feira, 4 de Janeiro de 2012 09:11
Para: 'José Ribeiro e Castro'
Assunto: - novo ciclo na Livraria Férin | programa
ANEXO
Em Portugal, certamente na Europa, seguramente no Ocidente, porventura no mundo inteiro, vivemos tempos de grandes interrogações. Andamos todos em busca de um «novo paradigma» como se fora o Santo Graal deste tempo.
A crise não parece meramente passageira, antes gera abundantes e profundas perplexidades. Coletivamente, é como se as pessoas estivessem com a sensação de se ter enganado algures no caminho, se sentissem perdidas ou apenas arrastadas e andassem à procura de um novo rumo ou novos rumos. Esta crise é também sinal das limitações e do esgotamento da política-espetáculo. Como diz Adriano Moreira, andamos «necessitados de descobrir as causas das consequências que nos acontecem». Os princípios, as doutrinas, as ideologias estão de volta.
Depois da tertúlia diplomática «Portugal, a Europa e o Mundo», que prossegue mensalmente e para que em breve enviaremos novo convite, a Livraria Férin e «Avenida da Liberdade», agora com o patrocínio do jornal i, iniciam um novo ciclo de reflexão e debate, desta feita virado para a política e centrado em livros de referência. «Política e Pensamento: a Voz dos Livros» pretende ajudar a refletir sobre grandes livros que inspiraram o pensamento humano e político ou foram sinal forte de intervenção nos últimos anos, tentando lançar um novo olhar sobre os tempos que atravessamos e, porventura, encontrar explicações e inspiração. É um ciclo da política com ideias, um
ciclo de debates para a política com ideias.
No cenário clássico da Livraria Férin, na Baixa de Lisboa (ao Chiado), conforme se pode ver detalhadamente no programa em anexo, Pedro Lomba, Álvaro Santos Pereira, João Salgueiro, Carlos Magno, Mário Soares, Carlos Moreno, João Carlos Espada, João Pereira Coutinho, José Manuel Fernandes, D. Manuel Clemente, Jaime Nogueira Pinto, Miguel Morgado e Viriato Soromenho-Marques irão refletir e debater connosco diferentes livros de intervenção sobre a crise económica e financeira, a construção europeia, a emergência da China ou grandes clássicos sobre a Doutrina Social da Igreja, as revoluções americana e francesa, o pensamento conservador, o comunismo, o
capitalismo, o espírito descobridor, a condução do Estado, o humanismo personalista, o federalismo, o choque das civilizações, o dito «fim da História». Uma segunda série do ciclo está já em organização, para se iniciar em 17 de setembro.
Dentro de dias, enviaremos o convite para a sessão de estreia, no próximo dia 9 de janeiro, segunda-feira, pelas 18:30 horas, com Pedro Lomba, para nos apresentar o «Compêndio da Doutrina Social da Igreja», da autoria do Conselho Pontifício "Justiça e Paz".
Esteja atento à programação deste ciclo. Passe palavra aos seus amigos.
Contamos consigo.
Henrique MOTA
Enviada: quarta-feira, 4 de Janeiro de 2012 09:11
Para: 'José Ribeiro e Castro'
Assunto: - novo ciclo na Livraria Férin | programa
ANEXO
Em Portugal, certamente na Europa, seguramente no Ocidente, porventura no mundo inteiro, vivemos tempos de grandes interrogações. Andamos todos em busca de um «novo paradigma» como se fora o Santo Graal deste tempo.
A crise não parece meramente passageira, antes gera abundantes e profundas perplexidades. Coletivamente, é como se as pessoas estivessem com a sensação de se ter enganado algures no caminho, se sentissem perdidas ou apenas arrastadas e andassem à procura de um novo rumo ou novos rumos. Esta crise é também sinal das limitações e do esgotamento da política-espetáculo. Como diz Adriano Moreira, andamos «necessitados de descobrir as causas das consequências que nos acontecem». Os princípios, as doutrinas, as ideologias estão de volta.
Depois da tertúlia diplomática «Portugal, a Europa e o Mundo», que prossegue mensalmente e para que em breve enviaremos novo convite, a Livraria Férin e «Avenida da Liberdade», agora com o patrocínio do jornal i, iniciam um novo ciclo de reflexão e debate, desta feita virado para a política e centrado em livros de referência. «Política e Pensamento: a Voz dos Livros» pretende ajudar a refletir sobre grandes livros que inspiraram o pensamento humano e político ou foram sinal forte de intervenção nos últimos anos, tentando lançar um novo olhar sobre os tempos que atravessamos e, porventura, encontrar explicações e inspiração. É um ciclo da política com ideias, um
ciclo de debates para a política com ideias.
No cenário clássico da Livraria Férin, na Baixa de Lisboa (ao Chiado), conforme se pode ver detalhadamente no programa em anexo, Pedro Lomba, Álvaro Santos Pereira, João Salgueiro, Carlos Magno, Mário Soares, Carlos Moreno, João Carlos Espada, João Pereira Coutinho, José Manuel Fernandes, D. Manuel Clemente, Jaime Nogueira Pinto, Miguel Morgado e Viriato Soromenho-Marques irão refletir e debater connosco diferentes livros de intervenção sobre a crise económica e financeira, a construção europeia, a emergência da China ou grandes clássicos sobre a Doutrina Social da Igreja, as revoluções americana e francesa, o pensamento conservador, o comunismo, o
capitalismo, o espírito descobridor, a condução do Estado, o humanismo personalista, o federalismo, o choque das civilizações, o dito «fim da História». Uma segunda série do ciclo está já em organização, para se iniciar em 17 de setembro.
Dentro de dias, enviaremos o convite para a sessão de estreia, no próximo dia 9 de janeiro, segunda-feira, pelas 18:30 horas, com Pedro Lomba, para nos apresentar o «Compêndio da Doutrina Social da Igreja», da autoria do Conselho Pontifício "Justiça e Paz".
Esteja atento à programação deste ciclo. Passe palavra aos seus amigos.
Contamos consigo.
Henrique MOTA
sábado, 7 de janeiro de 2012
Landslide at former mine kills dozens
Many more feared buried after mud engulfs panhandlers' community
ucanews.com reporters, Manila
Philippines
January 5, 2012
Philippines
January 5, 2012
Compostela Valley, where landslides have killed at least 26 people
At least 25 people were killed and more than 100 are missing after a landslide engulfed a small mining village in the south of the country today, according to officials.
Benito Ramos, head of the National Disaster Risk Reduction and Management Council, said heavy rain or a predawn quake were possible causes of the landslide in Pantukan village in Compostela Valley province.
“There are reports of a quake rocking Davao Oriental, which is near Compostela Valley,” he said.
“The quake, although relatively weak, intensity 3, may have affected the ground already saturated by rain,” he said.
“A military unit is in the area but they are basically digging with their hands,” he added.
Father Reynaldo Biliran from Tagum diocese said people had been warned by the government to leave the area because the land had become unstable, but they refused to budge because they were mining for gold.
“The Church has not been remiss in reminding them of the danger of mining, but you can’t really blame these poor people for staying there. It’s their livelihood,” he said.
Today’s landslide occurred about two kilometers from the scene of another landslide in April last year, which killed more than a dozen people, and one in 2009 that killed 26 people.
Acting on the advice of government geologists, local officials ordered the evacuation of all Pantukan gold rush areas after the April landslide last year.
Soldiers were already in the area but search and rescue operations are being hampered because of the rugged terrain in the area, according to a government spokesman.
“I have spoken to [Environment] Secretary Ramon Paje; he has sent four geologists, a geological assessment team, to help in the search and rescue,” Edwin Lacierda said at a press briefing at the president’s palace.
He criticized the provincial government for not conducting mandatory evacuations despite orders to do so from Manila.
“This is totally unacceptable. There will be an investigation and there will be accountability,” he said.
Benito Ramos, head of the National Disaster Risk Reduction and Management Council, said heavy rain or a predawn quake were possible causes of the landslide in Pantukan village in Compostela Valley province.
“There are reports of a quake rocking Davao Oriental, which is near Compostela Valley,” he said.
“The quake, although relatively weak, intensity 3, may have affected the ground already saturated by rain,” he said.
“A military unit is in the area but they are basically digging with their hands,” he added.
Father Reynaldo Biliran from Tagum diocese said people had been warned by the government to leave the area because the land had become unstable, but they refused to budge because they were mining for gold.
“The Church has not been remiss in reminding them of the danger of mining, but you can’t really blame these poor people for staying there. It’s their livelihood,” he said.
Today’s landslide occurred about two kilometers from the scene of another landslide in April last year, which killed more than a dozen people, and one in 2009 that killed 26 people.
Acting on the advice of government geologists, local officials ordered the evacuation of all Pantukan gold rush areas after the April landslide last year.
Soldiers were already in the area but search and rescue operations are being hampered because of the rugged terrain in the area, according to a government spokesman.
“I have spoken to [Environment] Secretary Ramon Paje; he has sent four geologists, a geological assessment team, to help in the search and rescue,” Edwin Lacierda said at a press briefing at the president’s palace.
He criticized the provincial government for not conducting mandatory evacuations despite orders to do so from Manila.
“This is totally unacceptable. There will be an investigation and there will be accountability,” he said.
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