sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ao lado

G
IOVANNI MARIA VIAN
Com frequência censura-se a Bento
XVI
sensibilidade aos cenários e problemas
internacionais, mas nada está
mais distante da realidade e mostra-o
uma vez mais o seu discurso ao corpo
diplomático. Obviamente, o Papa
é antes de tudo o sucessor do apóstolo
Pedro e a presença da Santa Sé no
mundo tem um carácter primária e
essencialmente religioso. Mas precisamente
porque o Bispo de Roma e a
sua Igreja estão ao serviço do Evangelho
e da família humana, é alta a
sua atenção às situações do mundo.
E se no início do ano Bento
agradecido inusitadamente a presença
dos embaixadores de «tantos
países amigos», perante um corpo diplomático
que é um dos mais numerosos
e representativos do mundo ressaltou
que em si este facto recorda a
importante contribuição da Igreja católica
e o seu compromisso «ao lado
da comunidade internacional». Contribuição
e compromisso reconhecidos
com responsabilidade por muitíssimos
países, também nos encontros
pessoais com o Pontífice de numerosos
chefes de Estado e de Governo:
como, em 2011, nas cerimónias para a
beatificação de João Paulo
sexagésimo aniversário de sacerdócio
do próprio Bento
Ao olhar para o panorama mundial
— que é «deveras obscuro onde
o homem já não reconhece o vínculo
com o Criador» — e às «graves e
preocupantes evoluções» da crise, o
Papa uniu contudo realismo e esperança.
Recordando que é preciso ter
sempre presente a dimensão moral,
na economia como na bioética: a vida
humana e a liberdade religiosa devem
ser respeitadas e promovidas, na
rejeição firme de qualquer política
que tenha por finalidade marginalizar
o papel da religião e do terrorismo
religiosamente motivado.
Por fim, é significativo que Bento
a escassa atenção e até a poucaXVI tinhaII e para oXVI.
XVI
visão cristã do homem — que inspirou
os Padres constituintes da Alemanha
e quantos fundaram a Europa
unida — e feliz pelos sinais encorajadores
no campo da liberdade religiosa
em diversos países, entre os quais
citou a Itália. Repetindo que a Santa
Sé está no mundo para recordar a
realidade de Cristo. Que transformou
o destino do homem d
se tenha declarado orgulhoso da

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