O St. Mary’s Food Bank, o primeiro Banco Alimentar do mundo, surgiu em
Phoenix, nos Estados Unidos da América, corria o ano de 1967. O seu fundador, John van
Hengel, ajudava como voluntário no Instituto de S. Vicente de Paulo, recolhendo donativos para
o serviço de refeições para os desfavorecidos, quando se deu conta que os retalhistas destruíam
os alimentos mal empacotados ou já perto do final do prazo de validade.
Contactou então os estabelecimentos da região, solicitando os alimentos em bom
estado de conservação, mas que já não pudessem ser vendidos. Conseguiu mais de 100.000 kg de
alimentos, valor bastante superior às necessidades do Instituto, que foram distribuídos a 36
instituições.
Com o sucesso desta primeira experiência nasceu o conceito de ‘banco de alimentos’.
À semelhança dos bancos tradicionais, tratava-se de recolher e ter
conseguidos por doação de empresas e pessoas individuais, para que as entidades de carácter
social autorizadas pudessem posteriormente fazer os respectivos
A ideia foi bem acolhida, tendo sido replicada em outros locais do país. Ainda
hoje, o St. Mary’s Food Bank é o maior banco alimentar americano, distribuindo anualmente
cerca de 33.000 toneladas de alimentos através de 534 instituições, suficiente para 275.000
refeições por dia.
depósitos de alimentoslevantamentos.1
Preparado por Jorge Costa da Silva, MBA da AESE-IESE, sob a supervisão do Professor Eugénio Viassa Monteiro, em Julho
de 2011, para servir como base de discussão académica, e não como exemplo da gestão, adequada ou inadequada, de uma
situação concreta.
Proibida a reprodução, total ou parcial, sem autorização escrita.
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Caso do Centro de Investigação da AESE.ver. 01/08.11
2 DG-A-1019
ver. 01/08.11
Em 1984 chegou também à Europa, com a criação de um banco alimentar em
França. Actualmente, existem 240 bancos alimentares operacionais na Europa, que, em 2010,
distribuíram 359.960 toneladas de produtos a 4,9 milhões de pessoas, através de 27.660 instituições.
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